AMIZAVARIOS: Ao abrir minha janela...

AMIZAVARIOS

15 outubro 2007

Ao abrir minha janela...

Mesmo que estejas distante nesse teu corpo cintilante
Te sinto na mais pureza dos desejos navegantes
Quando te redescobri, senti a tua diferença
Dia para dia deixei de sofrer nas linhas marcantes
Em poema descrevo meu amor pela tua pessoa
Te sinto no maior sentimento mesmo que diferente
Te sinto no canto do pássaro que parte na busca da perfeição
Quero se possível sentir-te mesmo que lá longe
Sinto a tua diferença nesse sabor de seu cheiro no sabor de amar
Representas a pedra e o fogo o nascer e a morte
Não quero ser a ancora daquele barco naufragado numa tempestade
Que na a areia enferruja
Esse teu corpo nada importa na sabedoria de sua alma
Somos mais do aquela metade…
Se possível marcantes, mesmo na historia que um dia terá seu fim
No amanhã que desejo bem longe…
Mas o importante é o hoje, este sentimento
Aberto na janela ao amanhecer e respirar o ar puro da manhã
Coberta pelo sol, na areia que vai e vem no marcar das ondas
Ondas ricas e verdadeiras ondulantes
Minha rainha, minha cigana que te tornas ambulante
Na miragem de me fazeres louco e louco
Onde meu corpo no seu se torna…lobo em noite de lua
Feroz amansado, nas tuas palavras representadas em tua alma
Te sinto na noite de lua cheia, seu corpo no meu…nua…
Vive, navega por entre as arvores daquele pinhal onde és felina
Onde teu cheiro se sente na mais pureza cristalina
Da madrugada de cores escaldantes e frias
quero respirar este ar matinal no abrir de minha janela
mesmo que sofras na minha ausência, sente minha presença
em qualquer sentimento teu mesmo que banal
onde nunca senti amor igual…
onde nossos lábios, estão distantes marcados na inocência
de um querer mesmo que ele um dia se torne virtual
onde nossas palavras se tornem navegantes
no bater das ondas de uma encosta embravecida
não importa essa encosta mas sim este amor
mesmo que marcado no poema do sentimento de minha alma
abro minha janela respiro o ar matinal
e no teu beijo carnal sinto minha calma…
V-SILVINO