MALDITA

Tu que te dão o nome de droga
Que entras pelas casas dentro, destruindo tudo
Não escolhes idade para seres comercializada
Pobre daquele que te toca numa primeira vez
Tanta família destruída por ti
Sua maldita droga
Em minhas mãos andaste em tempos de outrora
Passei-te a perna, senti em ti o gosto amargo
Tu… sua maldita droga
Que mais um amigo levaste desta vida
Odeio-te com todas as palavras
Tiras-te a razão do viver de quem era fraco
Ai meu deus como penso, nesta maldita
Sabendo que tenho duas filhas e um dia
Ás tentaras enganar, tentarei ensinar-lhes a te destruir
Um filho que rouba os seus pais para te consumir
Aquele iludido que os problemas vai esquecer
Não sabendo que depois de ter a vida vai destruir
Maldita, maldita, maldita droga
Tenho ódio, não daquele coitado, fraco que te consome
Mas sim daquele que em rios de dinheiro se esconde
Tu que tanta lágrima já me causaste…maldita

(Aos amigos que partiram por causa desta maldita
e aos que nunca lhe tocaram…por favor nunca comecem…)
V-Silvino