AMIZAVARIOS: março 2007

AMIZAVARIOS

07 março 2007

PRÉMIO RECEBIDO

06 março 2007

Não molhem meus poemas

Homem que tanto lutaste, no erguer da esperança
Tanta luta travaste contigo próprio
Uma claridade na escuridão da vida
Palavras que não passaram de uma folha branca
Manchada pelo sangue dos vossos punhais
As balas que mataram os demais inocentes
Uma guerra do nada, batalha endiabrada
Parem, parem já chega de tanto sangue
Estou no fim… quero a paz comigo levar
Não vou querer lágrimas, em cima dos meus poemas
Quero dormir de olhos abertos e meus amigos observar
Se no meus rosto derramei lágrimas, atrás deixadas
Partirei de face limpa como a folha que cai seca
Recordações levarei das pessoas por mim amadas
Quero ser recordado na mais plena alegria
A quem me amou e odiou um obrigado vos deixo
Sintam, sintam o amanhã clarear, sintam o cantar dos pássaros
O vento das arvores o florescer de uma planta
O cheiro da terra molhada, o choro da criança
O despertar de uma esperança
Mas por favor não molhem os meus poemas
V-SILVINO

05 março 2007

Ao sabor do vento

Sem sentimento palavras deitadas numa frase
Uma mão que tem medo da escrita
Uma caneta que enfraquece
Uma folha branca manchada pelo tempo
Um coração que busca o sentimento numa companhia
Um deus a quem seu caminho permanece
Um planeta que parou de girar
Uma natureza que morre um coração que estremece
Uma lágrima escorrida num marcar dum sentimento vazio
Um grito que faz eco no mais distante enfraquecido
Um olhar que enfraquece numa miragem desigual
Este grito louco abandonado
Um homem que foi esmagado
Deus escuta este grito silenciado
Esta tristeza marcada na partida dum amigo
Estou vivo, quero viver deus meu, preciso do seu abraço apertado
O verão esta chegando, antes as andorinhas vão anunciar a primavera
Quero ver as plantas renascer, o semeador suas sementes na terra vai deitar
Estou saindo deste colete que me aperta , estou afogado
Quero respirar, vencer nas conquistas envoltas de derrotas
Os amigos ainda mais vou amar…
V-SILVINO